O celeiro artístico maranhense tem revelado belas surpresas musicais – uma delas é o ainda jovem João Ângelo Leite, que aos 21 anos já se prepara para alçar voo para fora do Maranhão.
No próximo dia 13 de fevereiro acontece o sorteio da Rifa beneficente que objetiva angariar fundos para custear parte das despesas da viagem e estadia do estudante de Música, João Angelo, que irá aprimorar seus conhecimentos no Conservatório de Tatuí – São Paulo, reconhecida instituição voltada à formação de músicos, atores e luthiers (http://www.conservatoriodetatui.org.br/).
A rifa é de R$ 20, o ponto, e terá como premiação uma rede artesanal com bainha de crochê produzida pela atriz e diretora Vera Leite, avó do estudante. O valor pode ser depositado em conta PIX 610.752.893.86 (CPF) e o comprovante enviado para o whatsapp 98 9 8909 22105. Todos podem colaborar!
Atualmente, João Ângelo Leite é aluno do Curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), de onde se afastará em razão da sua pré-seleção para o Curso de Luteria, do Conservatório de Música de Tatuí (SP), um dos mais destacados centros musicais da América Latina. Um sonho acalentado por este jovem artista que não só canta e compõe com singeleza, mas também revela singular habilidade para a fabricação instrumentos musicais.
TRAJETÓRIA – Sua relação com a música teve início ainda na infância, tendo despertado para o seu aperfeiçoamento já a partir dos 11 anos. Antes disso, aos 8, iniciou estudo metodológico na Escola de Música do Município (São Luís), tendo tido contato inicial com instrumentos de sopro. Da sala de aula para o quintal de casa, a teoria se fez prática em flautas confeccionadas habilidosamente por ele próprio, usando o cano em pvc como matéria-prima para os instrumentos criados.
Aos 14 anos ganhou seu primeiro violão. Logo em seguida, veio a oportunidade de receber ensinamentos eruditos sobre instrumentos de cordas com o conceituado músico maranhense João Pedro Borges, na Escola de Música do Estado (EMEM). A participação em festivais estudantis e em shows de outros artistas o fizeram exercitar e aprimorar sua performance nos palcos.
Depois da vivência com instrumentos de corda e sopro, o artista se debruçou sobre a rica diversidade rítmica maranhense, tendo atuado em grupos da cultura popular local, a exemplo da Companhia Encantar e da Escola de Samba Turma do Quinto.
O vasto repertório melódico o permitiu, a partir do passeio curioso por inúmeros ritmos, iniciar sua produção autoral, para além das interpretações e releituras a clássicos da cultura nacional e regional.