Hoje, 15 de março, é aniversário da percussionista, cantora, compositora e artesã Rose Carrenho, fundadora do primeiro grupo feminino de Samba do Brasil, As Brasileirinhas. Rose deverá comemorar a data em reunião íntima com a família, mas, certamente, as comemorações já foram antecipadas com o sucesso da realização do show de 30 anos d´As Brasileirinhas, lotando uma praça pública na cidade de Barra do Corda, na ocasião, do Dia Internacional da Mulher.
Rose Carrenho traz em si características marcantes do seu signo do zodíaco, a empatia, sensibilidade e a intuição. Ela é natural do Paraná, filha única, veio para o Maranhão aos 10 anos de idade, junto a família, foi morar em Barra do Corda, 442km da capital, onde passou o restante da infância e adolescência. Foi lá que Rose iniciou sua história com a Arte; firmando seu protagonismo feminino como percussionista de um bloco na cidade, também criado por ela, integrado somente por mulheres, chamado “Já é da sua conta”. Isso nos anos 80, em meio as suas aptidões no artesanato, poesia e teatro, além de um programa de rádio que apresentava. “Sempre acreditei na força de todas nós, por isso, aposto em projetos feitos por mulheres”, acentua Rose Carrenho.
Rose também estudou Teatro, foi professora de expressão corporal , escreveu, dirigiu e atuou no musical “Amor de Primavera” em Barra do Corda, E aos 17 anos veio estudar em São Luís, dedicando-se à Escola de Música do Estado do Maranhão, como aluna do professor Antonio Padilha e do saudoso Pixixita.
Foi incentivada pelo artista plástico e cronista Ambrósio Amorim para apresentar poesias de sua autoria em panfletos distribuídos por ela nas ruas do centro histórico da cidade, nesse mesmo período, em voltas a Barra do Corda, fundou lá o jornal “Boranda”,
Publicando crônicas, poesias e críticas construtivas a política local da época.
Lá ainda se tornou Rainha do tradicional Bloco carnavalesco “Não é da sua conta”, ao lado de outras mulheres batuqueiras.
Em São Luís, participou de um grupo musical “A Cor da Sina”, ao lado de Roberto Ricci, Robson Garcia, Zeca (percussionista que atualmente mora e trabalha em BH), Mustafar e Maninha Pereira. Foi gestora na extinta Maratur, onde participou do levantamento turístico de Barreirinhas e Ilha dos Lençóis, na região de Cururupu, entre outras ações coordenadas pelo então Secretário Fernando César Mesquita.
Nos últimos três anos, a convite da cantora carioca Dorina, criou um coletivo de mulheres sambistas no Estado, realizando edições do Encontro de Mulheres na Roda de Samba, reunindo artistas da antiga e nova geração.
Rose Carrenho é casada com Paulinho Durans. Em breve, irá receber o título de cidadã de Barra do Corda, no Maranhão, em reconhecimento do seu trabalho em prol da Cultura no Estado.
2 Responses
Que linda homenagem Vanessa Serra.
Rose é um ser de luz! Parabéns minha amiga. Com carinho da sua amiga Helô Santana
Muito obrigada amiga e Jornalista @Vanessa Serra e todos os que de uma maneira ou de outra somaram pra que eu pudesse chegar até aqui !
Gratidão a Deus e aos meus pais in memória