Projeto Cinesolar chega ao Pará

Iniciativa sustentável leva sessões de cinema a comunidades fazendo uso de energia solar

A magia do cinema movida com energia solar é a proposta do Cinesolar, que chega a três
municípios paraenses: Parauapebas, Ourilândia do Norte e São Félix do Xingu. A
programação acontecerá no período de 24 a 27 de novembro, iniciativa sustentável conta com
patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma
realização da Brazucah Produções e do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo.

“Estamos super empolgados com esta parceria com o Instituto Cultural Vale para percorrer
estas cidades tão importantes do Norte do país, conhecendo a rica cultura do Pará, nessa
celebração da sétima arte e de práticas de sustentabilidade”, declarou Cynthia Alario, sócia da
Brazucah Produções e idealizadora do Cinesolar.

As sessões do Cinesolar no Pará acontecem nos municípios de Parauapebas (Comunidade
Santa Rita, dia 24, às 18h), Ourilândia do Norte (P. A. União, dia 25, às 18h, e Vicinal
Picadão, dia 27, no mesmo horário) e São Félix do Xingu (Comunidade Minerasul, dia 26, às
18h30). A entrada é gratuita e é recomendado o uso de máscara e o distanciamento social,
como forma de prevenção à Covid-19. Esta etapa da circulação do Cinesolar tem dado
preferência a comunidades mais distantes das sedes dos municípios, onde o acesso a bens
culturais e até mesmo a serviços tem menor oferta, em geral.

O circuito cinematográfico sustentável conta ainda com apoio da Universidade Federal do
Maranhão e Festival Guarnicê de Cinema, evento promovido pelo Departamento de Assuntos
Culturais (DAC) da UFMA. No Pará serão exibidos curtas-metragens da programação da
edição deste ano do festival de cinema maranhense, que conta 44 anos de atividades
ininterruptas, e o longa-metragem “Mogli – O Menino Lobo”, dirigido por Jon Favreau e
vencedor do Oscar de Melhor Efeitos Visuais, em 2017.

O Cinesolar já realizou cerca de mil sessões com exibição de mais de 150 filmes, entre curtas-
metragens (de temática socioambiental) e longas, em 440 cidades do país, percorrendo mais
de 200 mil quilômetros e alcançando mais de 185 mil pessoas. Além disso, foram ministradas

mais de 300 oficinemas, que proporcionam acesso às técnicas básicas e aos elementos que
compõem a linguagem cinematográfica.

Serviço:

Agenda do Cinesolar no Pará:
24 de novembro, às 18h, na Comunidade Santa Rita (Parauapebas)
25 de novembro, às 18h, no P. A. União (Ourilândia do Norte)
26 de novembro, às 18h30, na Comunidade Minerasul (São Félix do Xingu)
28 de novembro, às 18h30, na Vicinal Picadão (Ourilândia do Norte)

Curtas-metragens selecionados no Festival Guarnicê que serão apresentados no roteiro
de exibições:

Título: Açaí
Diretor: André Cantuária
Duração: 18 minutos
Gênero: Ficção
Sinopse: O curta “Açaí” conta a saga de Dionlenon, um homem de 30 anos que está
acostumado com a vida que leva ao lado da mãe, com quem mora numa periferia de Macapá.
Ele sai em busca de dois litros de açaí para almoçar, mas não conta com uma viagem tão
distante assim.

Título: 3x Melhor
Diretor: Andriolli Araújo
Duração: 12 minutos
Gênero: Ficção
Sinopse: Elaine Patrícia, jovem negra de 20 anos, que vivenciou diversos desafios, sobretudo,
o preconceito racial. A protagonista ainda inspira-nos com uma história de superação, ao
romper com paradigmas enraizados no contexto social e ao concluir o tão sonhado Ensino
Médio.

Título: Um Conto Indígena
Diretor: Rodrigo Soares Chaves
Duração: 10 minutos
Gênero: Animação/Ação
Sinopse: Um pouco da história do Brasil em um ponto de vista indígena.

Título: As Novas Aventuras do Kaiser
Diretor: Marcos Magalhães
Duração: 11 minutos
Gênero: Animação/Infantil
Sinopse: Em visita à Biblioteca Nacional, Guilherme e Olívia acidentalmente libertam o
Kaiser, primeiro personagem da animação brasileira, e agora precisam evitar que ele destrua o
mundo inteiro após um século aprisionado.

Título: Murada
Diretor: Ralph Campos
Duração: 19 minutos
Gênero: Ficção/Comédia
Sinopse: Para superar o distanciamento social, Dona Odete, 60 anos, uma senhora
aposentada, passa seus dias se dedicando à rádio comunitária do bairro. Quem sofre todos os
dias com o barulho da rádio dela é o seu vizinho de muro, Chico, 25 anos. Ele é um ator de
teatro que se mudou para Bento Ribeiro há apenas três meses e está sem perspectiva para
voltar aos palcos. Os dias vão passando e mesmo isolados, esses vizinhos vão precisar
resolver as suas diferenças, na tentativa de suportar a quarentena.

Título: A Inacreditável História do Milho Gigante
Diretor: Aldenor Pimentel
Duração: 6 minutos
Gênero: Animação/Comédia
Sinopse: No meio do mato, uma pequena formiga encontra um milho gigante. O Tamanduá
aparece e se dispõe a cuidar do alimento, enquanto ela busca ajuda dos parentes para levar o
milho até o formigueiro. Será que a formiga confiará no seu maior predador?

Título: Vento Viajante
Diretor: Alunos da rede pública municipal de ensino fundamental de Icapuí/CE
Duração: 6 minutos
Gênero: Animação/Infantil
Sinopse: Um dia o vento decidiu viajar para o nordeste. Pelo caminho ele fez muitas
descobertas, amigos e deixou saudades.

Longa-metragem
Título: Mogli–O Menino Lobo
Diretor: Jon Favreau,
Duração: 1h 51min
Gênero: Aventura/Fantasia
Sinopse: A trama gira em torno do jovem Mogli, garoto de origem indiana que foi criado por
lobos em plena selva, contando apenas com a companhia do urso Baloo e da pantera negra
Bagheera, sem nenhum contato com humanos. O menino é amado pelos animais, mas visto
como uma ameaça pelo temido tigre Shere Khan, que está decidido a matá-lo. Com a família
de lobos ameaçada, Mogli decide se afastar. Baseado na série literária de Rudyard Kipling.

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DIÁRIO DE BORDO NO JP

Vanessa Serra é jornalista. Ludovicense, filha de rosarienses.

Bacharel em Comunicação Social – habilitação Jornalismo, UFMA; com pós-graduação em Jornalismo Cultural, UFMA.

Atua como colunista cultural, assessora de comunicação, produtora e DJ. Participa da cena cultural do Estado desde meados dos anos 90.

Publica o Diário de Bordo, todas as quintas-feiras, na página 03, JP Turismo – Jornal Pequeno.

É criadora do “Vinil & Poesia” que envolve a realização de feira, saraus e produção fonográfica, tendo lançado a coletânea maranhense em LP Vinil e Poesia – Volume 01, disponível nas plataformas digitais. Projeto original e inovador, vencedor do Prêmio Papete 2020.

Durante a pandemia, criou também o “Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras”, inspirado nas tradições dos folguedos populares e lembranças musicais afetivas. O programa em set 100% vinil, apresentado ao ar livre, acontece nas manhãs de domingo, com transmissões ao vivo pelas redes sociais e Rádio Timbira.

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