Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação aborda as línguas dos povos originários do Brasil em exposição no CCVM

“Língua é pensamento, língua é espírito, língua é uma forma de ver o mundo e apreciar a vida”. É assim que a curadora Daiara Tukano descreve o ponto de partida de Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação. A imersão começa no próprio nome da mostra, que vem da língua Guarani Mbya: nhe’ẽ significa espírito, sopro, vida, palavra, fala; e porã quer dizer belo, bom. Juntos, os dois vocábulos significam “belas palavras”, “boas palavras” – ou seja, palavras sagradas que dão vida à experiência humana na terra.    

Neste sábado, 9/11, das 14h às 16h, teremos o prazer de recebê-la no CCVM para uma visita guiada à exposição. Realizada pelo Museu da Língua Portuguesa (SP) com articulação e patrocínio master do Instituto Cultural Vale, Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação aborda as línguas dos povos originários do Brasil, suas trajetórias e culturas. Em São Luís, a montagem conta com peças exclusivas do acervo do CCVM, da Casa de Nhozinho e do Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão.

Daiara Tukano é do povo Yepá-Mahsã, artista indígena, curadora, mestre em Direitos Humanos e Conselheira Nacional de Cultura.

A programação é gratuita.

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DIÁRIO DE BORDO NO JP

Vanessa Serra é jornalista. Ludovicense, filha de rosarienses.

Bacharel em Comunicação Social – habilitação Jornalismo, UFMA; com pós-graduação em Jornalismo Cultural, UFMA.

Atua como colunista cultural, assessora de comunicação, produtora e DJ. Participa da cena cultural do Estado desde meados dos anos 90.

Publica o Diário de Bordo, todas as quintas-feiras, na página 03, JP Turismo – Jornal Pequeno.

É criadora do “Vinil & Poesia” que envolve a realização de feira, saraus e produção fonográfica, tendo lançado a coletânea maranhense em LP Vinil e Poesia – Volume 01, disponível nas plataformas digitais. Projeto original e inovador, vencedor do Prêmio Papete 2020.

Durante a pandemia, criou também o “Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras”, inspirado nas tradições dos folguedos populares e lembranças musicais afetivas. O programa em set 100% vinil, apresentado ao ar livre, acontece nas manhãs de domingo, com transmissões ao vivo pelas redes sociais e Rádio Timbira.

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