Chega junto que amanhã (12), às 19h30, começa a segunda edição do projeto C.A.B.E – Conversas com o Audiovisual Brasileiro Experimental.

Sobrevoando a efervescência criativa e em um rasante ao seu encontro – seja a emergida nas Universidades, ou aflorada nas comunidades tradicionais, entre quilombolas, povos originários, fundamentada em pesquisas científicas ou empíricas – que surge a C.A.B.E.

Como diz o diretor artístico da Mostra, o professor, pesquisador e Mestre em Artes e Educação (Universidad de Granada), Ramusyo Brasil: “pode tudo, mas não pode qualquer coisa.”

É a cena on-line com esse pessoal que não deixa morrer a experimentação audiovisual, realizadores brasileiros que não se acomodam e pedem passagem para instigar o público!

A programação começa com bate-papo entre realizadores e um dos curadores da Mostra, Lucas Murati, seguida pela exibição, às 20h30, dos filmes da Sessão 1 – O Cinema como Contra-Memória.

O primeiro filme apresentado é “A Hidra do Iguaçu”, documentário dirigido pela cineasta experimental e pesquisadora no campo da imagem, fotografia e cinema, Doutora em Artes (UERJ), a carioca, Cristiana Miranda. O filme aponta para um cinema líquido, o gesto de revelar manualmente as imagens no laboratório fotográfico, que faz emergir em seus traços visíveis uma experiência de dilatação do tempo e do espaço.

Na sequência, a animação “Rasga Mortalha”, do diretor maranhense, Thiago Martins de Melo, traz pra tela um pouco do universo da coruja Suindara — muito contada no folclore do Norte e Nordeste — para abordar as urgências sociopolíticas do país. Thiago é Mestre em Teoria e Pesquisa do Comportamento (UFPA) e seus trabalhos são encontrados em coleções internacionais de galerias e museus. Suas referências artísticas partem de sua pesquisa em diversas fontes: da poesia de Gonçalves Dias ao messianismo de Glauber Rocha, passando pela micropolítica, cunhada pelo pensador camaronês, Achilles Mbembe às mitologias e lutas dos povos originários Tupinambá e Gamela, entre outras vertentes.

Encerrando o primeiro dia, “Ser Feliz no Vão”, documentário do produtor, diretor geral e realizador, Lucas Rossi (SP), apresenta vidas negras sobre os trilhos, praias e a ocupação do espaço. Com larga experiência, somando 20 filmes, séries para o Canal Brasil, Multishow e TV Escola, Lucas trabalha atualmente na finalização de seu primeiro longa-metragem, “Othelo, O Grande” – um documentário sobre o ator Grande Otelo, uma co-produção da Globo Filmes. Ele trará para a roda, um pouco de sua experiência no cinema contemporâneo.

Vem fluir com a gente!

Link para Sessão 1: https://www.youtube.com/watch?v=zp_MkufiwgY

Link para o bate-papo: https://www.youtube.com/watch?v=qcuTdZaMiA

 

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Vanessa Serra é Jornalista. Ludovicense, filha de rosarienses.

Bacharel em Comunicação Social – habilitação Jornalismo, UFMA; com pós-graduação em Jornalismo Cultural, UFMA.

Assessora de Imprensa e Comunicação.

Pesquisadora musical e entusiasta da Cultura do Vinil/DJ.

Antes de dedicar-se ao conteúdo on-line, publicou o Diário de Bordo, na mídia impressa, por 25 anos. Marcou também sua atuação profissional, por 20 anos, desenvolvendo estratégias de produção e roteiro de programas de rádio e TV, com foco em entretenimento.

É criadora do projeto “Vinil & Poesia” com ações diversas, incluindo feira, saraus e produção fonográfica. Lançou a coletânea maranhense Vinil e Poesia – Vol. 1, em mídia física (LP) e plataformas digitais, reconhecida no Prêmio Papete 2021.

Em 2020, idealizou o programa “Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras”, inspirado nas tradições dos folguedos populares e lembranças musicais afetivas. Dentre as realizações, produz bailes e circuitos, a partir do Alvorada que tem formato original e inovador, 100% vinil, apresentado, ao ar livre, nas manhãs de domingo, com transmissão nas redes sociais e na Rádio Timbira FM.

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