Com mais de três décadas de presença na história do folclore do Maranhão, o boi de Santa Fé do mestre Zé Olhinho, será uma das atrações do projeto Beco Cultural que encerra esta edição nesta sexta-feira, 11, a partir das 18 h na praça Nauro Machado, na Praia Grande. No encerramento da programação, a banda Afrôs faz show em homenagem a cantora Elza Soares (1930-2022), um voz icônica na Música Popular brasileira. O Beco Cultural é patrocinado pelo grupo Mateus, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A realização do projeto é do Instituto Pé no Chão.
Com mais de três décadas de presença na história do folclore do Maranhão, o boi de Santa Fé do mestre Zé Olhinho, será uma das atrações do projeto Beco Cultural que encerra esta edição na próxima sexta-feira, 11, a partir das 18 horas na praça Nauro Machado, na Praia Grande. No encerramento da programação, a banda Afrôs faz show em homenagem a cantora Elza Soares (1930-2022), um voz icônica na Música Popular brasileira
O Beco Cultural é patrocinado pelo grupo Mateus, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, iniciou esta edição em novembro do ano passado. A realização do projeto é do Instituto Pé no Chão. Desde então vem realizando mensamente programação, misturando no mesmo espaço diversas atrações representativas do mosaico cultural maranhense.
O projeto tem a proposta de estender uma ponte entre o tradicional e os novos talentos da cultura do estado. Desde sua primeira edição, no início do século XXI, a proposta foi projetada na escolha da programação.
A quarta programação do projeto que tem apoio da Rádio Universidade, Hortifruti, Sorveteria Vitória, abre com a discotecagem de Hugo Cazumba, segue performance da trans Thamara Furtada, apresentação do grupo afro Abiyeye Maylo e tambor Arte Nossa.
Banda Afrôs – A banda Afrôs completa em dezembro 15 anos de estrada. No show do Beco Cultural, a Afrôs presta loas a Elza Soares, destacando algumas canções do repertório da cantora negra que se tornou um símbolo de resistência das mulheres no país.
Com presença de mulheres na linha de frente, a banda apresenta um repertório com sonoridade que remonta a cultura afrodiaspórica e ameríndia. Tudo isso embalado em riffs de guitarra, grooves de baixo com forte presença cênica no palco.
Na paleta de ritmos o trabalho autoral da banda está lastreado no bumba-meu-boi, passando pelo maculelê, cacuripa, tambor de crioula, mina, coco, salsa, afoxé e tantos outros da diversidade brasileira, com destaque para a tradição local.
Nessa trajetória a banda acumula conquistas importantes como o prêmio Rário Universidade FM pelo EP Afrôs, em 2015, e presença em eventos de peso como os festivais BR-135, Elas, Lençóis Jazz e Blues Festival entre tantos outros.
Santa Fé – O bumba-meu-boi de Santa Fé é considerado um dos mais autêntico grupo de bumba-meu-boi do universo folclórico maranhense. Fundador, amo e principal incentivador do grupo é José de Jesus Figueiredo, popularmente conhecido como Zé Olhinho.
O grupo se destaca pela presença dos cazumbas, personagem do auto do bumba-meu-boi que mistura religiosidade, magia e entendimento mundano. Com suas fantasias ostensivas, o grupo encanta o público em suas apresentações.
O Santa Fé conta hoje com 40 integrantes no cordão e mais 20 índios,35 índias, 35 cazumbas, 20 batuqueiros e mais duas dezenas de pessoas que fazem parte do grupo de apoio. O repertório do grupo está gravado em nove Cds e três DVDs.