No ano do bicentenário de nascimento da primeira romancista brasileira, Maria Firmina dos Reis, a Academia Maranhense de Letras (AML) realizou, quinta-feira passada (07), solenidade de lançamento de dois livros sobre a escritora: “Maria Firmina dos Reis e o cotidiano da escravidão no Brasil”, de Agenor Gomes; e “Maria Firmina, a menina abolicionista”, de Andréa Oliveira. A noite de lançamento foi precedida de debate com os autores, mediado pelo acadêmico José Neres.
A obra da jornalista e escritora Andréa anuncia o início da série Meninas do Maranhão, em que a autora pretende contar histórias de diversas meninas maranhenses que foram para além do lugar que o mundo queria para elas e inicia com homenagem à romancista maranhense. Já o livro do jurista e pesquisador da vida e obra de Maria Firmina, Agenor Gomes, traz a trajetória de vida da autora, em biografia com ilustrações marcantes.
A vice-presidente da AML, Laura Amélia Damous, destaca que com esses dois lançamentos de livros, a Academia inicia agora uma série de eventos literários cujo objetivo é abrir cada vez mais as portas para a comunidade. “Queremos estimular a produção literária e realizar eventos, abrindo caminhos também para jovens autores”, frisou Laura Amélia.
Cinema em debate
Outro evento promovido pela AML aconteceu na sexta-feira (8): o projeto “Cinema em Debate” com a exibição do filme “Maktub”, dirigido por Joaquim Haickel e Coi Beluzzo, baseado em contos de Ney Bello Filho. Joaquim e Ney participarão de mesa de debate na tarde desta sexta, no auditório da AML.